É, no mínimo, suspeito o interesse que um governo tem de oferecer cultura às massas, com um vale cultura.
“Não queremos nos meter com o mercado”, dizem eles.
E eu digo: “qual a força que um artista pequeno ou independente tem para competir contra a grande indústria cultural”?
Ou alguém acha que os pequenos vão conseguir competir de igual para igual. Não é que eu seja contra o desejo de lucro das grandes empresas do setor, mas exatamente pela motivação do lucro, eu questiono a qualidade dessa “arte”: quão ousada, quão questionadora, quão inovadora ela pode ser? Pelo contrário, quanto mais simples e homogênea, melhor!